O evento comemorou o primeiro ano dos atos de vandalismo e depredação dos palácios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Planalto por extremistas que contestavam o resultado das eleições de 2022. Lula também elogiou a atuação das autoridades que se posicionaram contra o golpe de Estado, incluindo os militares que se recusaram a apoiá-lo, parlamentares, ministros da Suprema Corte, entre outros.
Além de Lula, estiveram presentes os presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco; do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O ministro Moraes reafirmou o compromisso do STF com a punição dos culpados pelos atos antidemocráticos e apresentou um balanço dos inquéritos sobre os eventos do ano anterior.
Ao longo de 2023, diversos mandados de prisão e procedimentos de busca e apreensão foram realizados, com mais de 6 mil decisões tomadas. A procuradora-geral da República, Paulo Gonet, e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, também defenderam a responsabilização de todos os envolvidos nos atos de vandalismo, independente de suas posições na sociedade. Gonet ressaltou que o Ministério Público continuará apurando as responsabilidades e propondo ao Judiciário as punições merecidas.
Além disso, discussões sobre a manipulação política nas redes sociais e a restituição ao patrimônio público de itens depredados durante a invasão foram abordadas, incluindo a entrega simbólica da Constituição Federal ao ministro Luís Roberto Barroso.
Ao longo do evento, diversas autoridades se pronunciaram sobre a importância da defesa da democracia, a valorização da soberania popular e o repúdio ao autoritarismo. O senador Rodrigo Pacheco destacou a reafirmação da opção democrática feita pelo povo brasileiro e o repúdio à tentativa de desacreditar o sistema eleitoral.
O ato marcou um momento de reafirmação da democracia e da normalidade democrática, simbolizando a maturidade e solidez das instituições brasileiras. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, lamentou a destruição do acervo cultural e histórico do Supremo, mas enfatizou que os atentados não foram capazes de abalar a vontade do povo.
Em suma, o evento evidenciou a importância da responsabilização dos envolvidos nos atos de vandalismo, a atenção para a manipulação política nas redes sociais, e a simbólica restituição ao patrimônio público, além da reafirmação da democracia e valores democráticos.