A mulher havia sido condenada, em agosto de 2023, a três anos de prisão em regime aberto, com penas privativas de liberdade substituídas por penas de restrição de direitos.
Em nota, a Polícia Militar confirmou que a mulher foi conduzida à 12ª DP após detecção do sistema, mas afirmou que as verificações são realizadas na delegacia.
A Polícia Civil esclareceu que a consulta é realizada no BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de Prisões), pertencente e administrado pela Justiça. O Conselho Nacional de Justiça afirmou que cabe ao tribunal responsável pela emissão do mandado prestar as informações acerca dos documentos inseridos no banco. O Tribunal de Justiça do Rio, por sua vez, declarou que não há qualquer ordem de prisão pendente contra a mulher.
Essa situação foi a quarta prisão realizada pelas forças de segurança do Rio desde o início do monitoramento das câmeras com a nova tecnologia de análise facial. O sistema entrou em funcionamento na praia de Copacabana, no Arpoador e na Barra da Tijuca durante os festejos de Réveillon. Outras três pessoas foram presas com o auxílio das novas câmeras de monitoramento facial instaladas em Copacabana.
Além disso, o governo do estado planeja ampliar o sistema de videomonitoramento da PM para toda a orla da cidade, túneis e vias expressas, com previsão de instalação a partir deste mês e operação no entorno do Sambódromo durante o Carnaval. Este projeto já havia sido testado em 2019, mas devido a falhas nas identificações e mobilizações desnecessárias de policiais provocadas por alertas imprecisos, os resultados foram considerados insatisfatórios. O investimento total no sistema de videomonitoramento foi de cerca de R$ 18 milhões.