De acordo com Marco Brasil, os rodeios movimentam mais de R$ 3 bilhões anualmente, proporcionando emprego e renda para milhares de famílias. Além disso, ele destaca que esses eventos impulsionam o turismo e os shows de música sertaneja, atraindo um grande número de espectadores. Outro ponto ressaltado pelo deputado é o impacto econômico gerado pela comercialização de produtos relacionados ao universo country, como chapéus, cintos e botinas.
O projeto estabelece critérios para a elegibilidade de projetos no edital, incluindo a organização e regulamentação de competições de rodeio, a capacitação de profissionais envolvidos na realização desses eventos, a preservação e valorização do patrimônio cultural imaterial relacionado ao tema, além da divulgação de eventos nacionais e regionais.
A proposta tramitará pelas comissões de Esporte, Cultura, Finanças e Tributação, bem como pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada nessas instâncias, o projeto seguirá para votação no plenário.
Essa iniciativa tem gerado discussões e opiniões divergentes. Enquanto alguns defendem a importância de reconhecer o rodeio como uma expressão cultural significativa e promover o seu desenvolvimento, outros levantam preocupações em relação ao bem-estar animal e questões éticas relacionadas a esse tipo de evento.
Independentemente das opiniões sobre o assunto, o Projeto de Lei 1365/23 coloca em pauta a importância de preservar e fortalecer as manifestações culturais tradicionais do país, como o rodeio, e encontrar um equilíbrio entre a tradição e as demandas contemporâneas. A medida também destaca a relevância econômica e social desses eventos para as comunidades envolvidas.
Em resumo, a proposta de instituir um edital de financiamento cultural para projetos de rodeio no Brasil levanta questões importantes e promete ser um tema de grande repercussão nos próximos meses. Agora cabe aos parlamentares e à sociedade como um todo debater, analisar e tomar uma decisão quanto a esse projeto.
