Alunas de Fatecs da capital e de Indaiatuba vencem 10ª Olimpíada de Empreendedorismo Universitário com projetos sustentáveis e inclusivos.

Alunas de duas faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) de São Paulo se destacaram na 10ª edição da Olimpíada de Empreendedorismo Universitário (OEU), organizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Um grupo de alunas da Fatec Sebrae, localizada na Capital, e outra da Fatec Indaiatuba foram premiadas por projetos inovadores e com impacto social.

As alunas da Fatec Sebrae, Ana Cristina da Cruz Ferreira, Beatriz Cristina Passos de Siqueira Correia e Caroline Gonçalves Santos, conquistaram o primeiro prêmio e receberam R$ 7 mil pelo projeto AnaIná Moda Sustentável. O projeto tem como objetivo tornar a moda sustentável em todas as etapas, criando roupas e acessórios a partir de resíduos da indústria têxtil. Além disso, o método proposto pretende propiciar às mulheres negras da periferia a sua própria produção, usando o nome da marca e detendo integralmente o lucro.

O orientador do grupo, Sidioney Onézio Silveira, elogiou a iniciativa das estudantes, afirmando que estão criando não apenas um negócio, mas sim moldando uma narrativa que conquistará o mercado, especialmente nas questões ambientais e sociais.

Na categoria Negócio de Impacto Socioambiental, a AnaIná Moda Sustentável se destacou pela sua proposta de promover impacto socioambiental e geração sustentável de resultados financeiros positivos.

Já as alunas Beatriz Vandsbergs Sgobi, Rafaela Yamamoto e Yasmin de Araújo, da Fatec Indaiatuba, conquistaram o segundo lugar na OEU com o projeto VIDA – Vital Intelligence for Deficients and Aged. Esse projeto se concentra em buscar tecnologias que promovam autonomia às pessoas com deficiência visual. A proposta inclui o desenvolvimento de uma bengala que funciona à bateria e oferece uma série de facilitadores, como botão de emergência, carregamento por indução e sensores que auxiliam na caminhada.

A professora Barbara Regina Lopes Costa, orientadora do grupo da Fatec Indaiatuba, celebrou a conquista das alunas, destacando o potencial do grupo e do trabalho. Ela expressou a expectativa de buscar investimentos para transformar a ideia em uma realidade, contribuindo para um futuro mais inclusivo e acessível para as pessoas com deficiência visual.

Ambos os grupos de alunas demonstraram não apenas criatividade e inovação, mas também um compromisso social e ambiental em suas propostas. Esses projetos representam o potencial e a capacidade das instituições de ensino técnico em São Paulo de formar empreendedores conscientes e engajados em questões sociais e ambientais.

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