Câmara dos Deputados aprova requerimento de urgência para limitar aporte de R$ 6 bilhões em fundo do ensino médio.

Na noite desta quarta-feira (13), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para um projeto de lei complementar que limita a R$ 6 bilhões o valor a ser aportado em 2023 no fundo privado criado para bancar o incentivo financeiro à permanência de alunos no ensino médio. A tramitação das matérias na Câmara será acelerada devido à urgência, uma vez que elas não precisarão ser analisadas nas comissões temáticas e seguirão direto para o plenário. A votação contou com 309 votos favoráveis e 94 contrários, com os partidos PL e Novo, além da oposição e da minoria orientando contra a matéria. Agora, o mérito da proposta será discutido.

Este requerimento ocorre após a Câmara ter aprovado, na noite de terça-feira (12), um projeto de lei que cria um programa de incentivo financeiro para a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio. O governo Lula entrou em acordo com membros do Congresso para chegar a esse limite de R$ 6 bilhões, conforme noticiado pela mídia. Com um adicional de R$ 1 bilhão previsto no orçamento do ano que vem, o governo tentará garantir um total de R$ 7 bilhões para financiar a medida em 2024, com a expectativa de alcançar cerca de 2,5 milhões de estudantes pobres.

No entanto, a aprovação do projeto gerou críticas por parte de parlamentares da oposição, que alegaram que o projeto retirará quase R$ 10 bilhões do arcabouço fiscal, liberando o governo para gastar a vontade. O deputado Cabo Gilberto (PL-PB) afirmou que a oposição e o PL têm responsabilidade com as contas públicas.

A votação e aprovação do requerimento de urgência e o andamento dos projetos que visam o incentivo financeiro para a permanência de alunos no ensino médio são assuntos importantes e de grande impacto para a educação no Brasil. Com muitos pontos em jogo, a discussão sobre o limite de investimentos e as críticas da oposição são temas relevantes que devem ser acompanhados de perto pela sociedade e pelas autoridades. A decisão final será fundamental para o futuro da educação no país.

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