Daniel Bernardo, cuja indicação foi aprovada com 56 votos a favor, dois contrários e três abstenções, é formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também é graduado em direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa). Com uma longa trajetória na CVM, ele atua como superintendente de supervisão de investidores institucionais desde 2016 e possui experiência como analista e gerente em diferentes setores do órgão.
Já Maria Palma Copola de Carvalho, cuja indicação obteve 58 votos favoráveis, apenas um contrário e uma abstenção, tem formação em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e é mestre em direito econômico. Além disso, ela é sócia de um escritório de advocacia e professora no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Com passagem anterior pela CVM como assessora técnica, ela também integra o Conselho de Autorregulação e o Comitê de Supervisão e Monitoramento de Mercado do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE).
Ambos os indicados passaram por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes da votação no Plenário do Senado, onde tiveram suas indicações relatadas e aprovadas pelos senadores. Os processos de indicação e aprovação ocorreram de forma transparente e seguindo os trâmites legais estipulados para ocupação de cargos de diretoria na CVM.
A escolha de Daniel Bernardo e Maria Palma Copola de Carvalho para a diretoria da CVM representa um passo importante para fortalecer a atuação do órgão regulador e supervisor do mercado de capitais no Brasil. Com suas experiências profissionais e acadêmicas relevantes, os indicados têm potencial para contribuir significativamente para o fortalecimento do sistema financeiro e para a proteção dos investidores no país.
Dessa forma, o Senado Federal cumpriu seu papel no processo de indicação e confirmação dos novos membros da diretoria da CVM, garantindo a qualidade e a competência necessárias para o bom funcionamento do órgão e para a promoção de um mercado de capitais justo e transparente.
