Segundo a notificação extrajudicial, o X foi intimado a congelar a conta hackeada “a fim de evitar danos adicionais” e preservar os registros de acesso para facilitar a identificação dos responsáveis pelo ataque. Todos os elementos digitais relacionados à conta, como endereço IP e histórico de acesso, devem ser mantidos. A AGU alertou que a não observância das medidas requeridas será interpretada como lesão a direitos.
O ataque hacker ocorreu por volta das 21h37 de segunda-feira, e durante cerca de uma hora, o invasor utilizou a conta de Janja para publicar mensagens de cunho sexual e dirigir ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a políticos no geral. As postagens foram removidas por volta das 22h45. A conta de Janja no X possui 1,2 milhão de seguidores.
O Planalto condenou o ataque e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República repudiou de forma veemente a invasão à conta da primeira-dama. A Polícia Federal foi acionada e está tomando todas as medidas cabíveis. Também foi enfatizado que crimes, discursos misóginos, ódio e intolerância nas redes sociais não serão tolerados.
A Polícia Federal iniciou a investigação preliminar na noite de segunda-feira e o inquérito policial será instalado ainda nesta terça-feira, 12. Todo o ocorrido evidencia a vulnerabilidade das contas nas redes sociais e a importância de medidas de segurança rigorosas para proteger os usuários de ações maliciosas. É fundamental que as autoridades competentes atuem rapidamente e eficazmente para identificar os responsáveis por esse tipo de crime cibernético e garantir a integridade e segurança dos usuários das redes sociais. O ataque hacker à conta de Janja é um exemplo alarmante das ameaças que todos os indivíduos e figuras públicas enfrentam no ambiente digital.