Lula ressaltou que, mesmo com a abertura de uma unidade no Oriente Médio, a Petrobras continuará a prospectar petróleo, mas também se transformará em uma empresa que cuidará da energia como um todo. Ele demonstrou interesse em conversar com Prates para saber mais detalhes sobre o plano da empresa.
Além disso, Prates havia afirmado anteriormente que a estatal iniciaria o estudo de uma subsidiária no Golfo Pérsico, a Petrobras Arábia, para fortalecer os laços comerciais na região.
Durante a COP28, o governo brasileiro anunciou que o Brasil passará a integrar a Opep+, grupo que reúne os 13 países da Opep e mais dez outros países observadores, sem direito a voto. Lula comentou sobre a participação do Brasil nesse bloco, destacando a necessidade de diminuir o combustível fóssil e criar alternativas para a humanidade.
Além disso, o ex-presidente falou sobre o conflito entre a Guiana e a Venezuela, ressaltando a importância do bom senso para evitar conflitos na América do Sul.
Em relação ao acordo União Europeia-Mercosul, Lula afirmou que já sabia que a França tinha uma posição mais protecionista e ressaltou que, se não houver acordo, a culpa não será do Brasil nem da América do Sul.
Lula também aproveitou a oportunidade para divulgar que a COP30 será realizada em Belém do Pará, ressaltando que o Brasil fará uma COP mais de acordo com a realidade do país, em um estado amazônico. Ele mencionou que a COP terá “a cara do Brasil”, podendo acontecer embaixo da copa de uma árvore ou numa canoa em um igarapé.
Essas declarações foram dadas por Lula durante a COP28, onde ele destacou a importância de questões energéticas, políticas e ambientais para o Brasil e para o mundo.