Além disso, também foram entregues faixas azuis nas avenidas Luiz Dumont Villares (3,6 km) e Zaki Narchi (5 km), ambas na zona norte da cidade. Atualmente, a prefeitura de São Paulo conta com 60,7 km de faixas azuis. A meta estabelecida é alcançar a marca de 200 km até o final do próximo ano.
A faixa exclusiva para motos tem sido um dos destaques da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB). De acordo com a prefeitura, a implementação dessa medida resultou na redução do número de mortes de motociclistas nas vias onde foi adotada. É importante destacar que, desde a instalação da sinalização nas avenidas 23 de Maio e da Bandeirantes, as primeiras a receberem a faixa azul, nenhum óbito foi registrado em ambos os locais.
O projeto de expansão das faixas azuis foi autorizado pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), vinculada ao Ministério dos Transportes. A perda do prazo estabelecido para a instalação das faixas em algumas avenidas, como Santos Dumont, Tiradentes, Prestes Maia e Rubem Berta, resultou na necessidade de ampliação do prazo para esses corredores, que ficou um mês em análise na secretaria nacional.
Como regra para a autorização das faixas azuis, a CET precisa enviar um relatório trimestral detalhado sobre o uso das vias, incluindo dados sobre acidentes, feridos, mortos, volume médio de veículos, velocidade operacional e comportamento do tráfego. Ao final do período de um ano, a CET deverá elaborar um documento com análises e conclusões sobre a experiência. A prefeitura estima que existam 1,3 milhão de motos em circulação na cidade e o custo para instalar a faixa azul é de R$ 150 mil por quilômetro. A instalação requer apenas a mudança na sinalização.
A expansão das faixas azuis para motocicletas representa uma tentativa da prefeitura de São Paulo de reduzir os índices de acidentes envolvendo motos e melhorar a segurança no trânsito. A medida pretende garantir um deslocamento mais seguro e eficiente para os motociclistas que circulam pela cidade.