O ataque foi perpetrado por dois terroristas, que abriram fogo contra pessoas que aguardavam em um ponto de ônibus na entrada de Jerusalém Ocidental. Três pessoas perderam a vida e várias outras ficaram feridas. A polícia israelense informou que o ataque aconteceu por volta das 7h40.
Após o ataque, o serviço de segurança interno de Israel, Shin Bet, identificou os atiradores como palestinos residentes em Jerusalém Oriental. Os dois homens eram irmãos e já tinham sido presos anteriormente por envolvimento em atividades terroristas. Eles estavam armados com um fuzil M-16 e uma pistola, e o ataque só cessou após a intervenção de dois soldados israelenses e de um civil armado que passavam pelo local.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou planos de aumentar a distribuição de armas de fogo à população civil como uma maneira de se proteger de futuros ataques terroristas. Ele indicou que a medida se mostrou eficaz na luta contra o terrorismo assassino.
Entretanto, o atentado em Jerusalém não foi o único incidente a violar o cessar-fogo temporário nesta quinta-feira. Duas Forças Armadas israelenses informaram que dois militares ficaram feridos em um ataque a um posto de controle na Cisjordânia. O suspeito do ataque foi neutralizado, e os militares foram encaminhados ao hospital.
Por fim, ainda não está claro se o ataque terrorista em Jerusalém irá prejudicar a troca de reféns por prisioneiros entre Israel e Hamas. A trégua negociada na semana passada foi prorrogada nesta quinta-feira, e o Hamas anunciou um acordo para estender a trégua por mais um dia. A troca prevista para o dia do ataque enfrentou um breve impasse, mas uma nova lista de reféns foi enviada aos israelenses, incluindo dois indivíduos com dupla cidadania russa.
