As novas eleições estão previstas para ocorrer no próximo dia 10 de março de 2024, segundo o presidente. Enquanto isso, António Costa seguirá como primeiro-ministro interino até a realização das eleições. Costa estava no cargo desde 2015 e renunciou após uma operação policial abalar o cenário político do país na terça-feira, 7. A operação faz parte de uma investigação de corrupção que resultou na prisão do chefe de gabinete de Costa, juntamente com outras quatro pessoas, e na nomeação de um de seus ministros como suspeito.
A decisão de dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas surpreendeu a nação portuguesa, que estava lidando com a crise política resultante dos escândalos de corrupção. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a medida é necessária para restabelecer a confiança do povo português nas instituições políticas do país.
O anúncio de Rebelo de Sousa foi transmitido após a reunião com o Conselho de Estado e marca um momento crucial na política portuguesa. A convocação de eleições antecipadas representa uma tentativa de restaurar a estabilidade e a legitimidade do governo, após o abalo causado pelos escândalos de corrupção.
As eleições antecipadas devem trazer mudanças significativas para a política portuguesa. Com a renúncia de António Costa e a convocação de um novo pleito, os partidos políticos estão se preparando para uma disputa acirrada em busca do apoio dos eleitores. A decisão de Rebelo de Sousa certamente impactará o futuro político de Portugal e será acompanhada de perto pela população e pela comunidade internacional.