Alta adesão dos pais à vacinação de crianças e adolescentes no Brasil, aponta pesquisa da Rede de Pesquisa Solidária.

Uma pesquisa realizada pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade e pela Fundação José Luiz Egydio Setúbal revelou que a adesão dos pais à vacinação de crianças e adolescentes no Brasil é alta. O estudo, que contou com uma amostra nacional de mais de dois mil entrevistados nos meses de julho e agosto, constatou que 97,8% dos adultos com filhos de 14 anos ou menos afirmaram ter vacinado seus filhos com todas as doses previstas no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Os dados foram analisados por região, e a adesão à vacinação foi de 96,1% no Centro-Oeste, 100% no Nordeste, 95,3% no Norte, 97,8% no Sudeste e 97,5% no Sul. Segundo o texto da pesquisa, esses números demonstram que os pais manifestam opiniões favoráveis à vacinação de seus filhos com diferentes imunizantes e apresentam altos níveis de adesão à imunização, com pequenas variações entre as regiões e os imunizantes abordados.

Além disso, a pesquisa questionou os pais sobre a possibilidade de vacinar seus filhos durante campanhas realizadas nas escolas. Os resultados mostraram que 82,8% dos entrevistados concordaram com a imunização contra a covid-19, 88,8% com a vacina contra a influenza e 88% com a vacina contra o HPV. Isso revela uma baixa hesitação em relação às campanhas de vacinação promovidas nas escolas, com uma elevada adesão dos pais em todas as regiões do país.

O estudo também apontou que a resposta positiva dos pais à vacinação nas escolas reforça a presença de altos níveis de confiança na segurança das vacinas aplicadas. Vale ressaltar que a pesquisa entrevistou brasileiros com 18 anos ou mais, e os pais e mães representaram 61,4% do total de entrevistados.

Portanto, os resultados desse levantamento indicam que a vacinação de crianças e adolescentes conta com uma alta adesão dos pais no Brasil, com índices expressivos em todas as regiões do país. Essa tendência reforça a importância da imunização e da confiança da população nas vacinas disponíveis no PNI.

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