Vendas do comércio varejista têm queda de 0,2% em agosto, segundo IBGE

No mês de agosto, as vendas do comércio varejista apresentaram uma queda de 0,2% em relação ao mês anterior, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 18. No entanto, esse resultado foi melhor do que a mediana das previsões feitas por analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que apontavam para um recuo de 0,8%. As estimativas variavam entre uma queda de 1,4% e um aumento de 0,9%.

Quando comparado a agosto do ano passado, sem ajuste sazonal, o comércio varejista registrou um aumento de 2,3% nas vendas em agosto de 2023. As previsões dos analistas iam desde uma alta de 0,4% até 4,6%, com uma mediana positiva de 1,3%.

Já as vendas do varejo restrito, que não incluem materiais de construção, veículos e atacado alimentício, apresentaram um crescimento acumulado de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No que diz respeito aos últimos 12 meses, houve um aumento de 1,7% nas vendas.

No caso do varejo ampliado, que engloba todas as atividades citadas anteriormente, as vendas tiveram uma queda de 1,3% em agosto em comparação com julho, considerando o ajuste sazonal. Essa queda foi mais acentuada do que as previsões dos analistas, que apontavam para uma redução de 0,8%. As estimativas variavam de uma queda de 1,9% a um aumento de 0,6%.

Na comparação com agosto do ano passado, sem ajuste sazonal, o varejo ampliado registrou um crescimento de 3,6% nas vendas em agosto de 2023. As projeções variaram de um aumento de 2,8% a 7,3%, com uma mediana positiva de 4,7%.

No acumulado do ano, as vendas do comércio varejista ampliado aumentaram em 4,2%, enquanto nos últimos 12 meses houve um aumento de 2,7%.

Esses dados mostram que, apesar da queda nas vendas do varejo em agosto, o desempenho foi melhor do que o esperado pelos analistas. No entanto, é importante ressaltar que esse resultado ainda reflete os impactos da pandemia da Covid-19 na economia e que é necessário aguardar os próximos meses para observar uma possível recuperação mais consistente do setor varejista.

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