Comissão discute no Senado a pedagogia da alternância como alternativa educacional na região Amazônica

Nesta quarta-feira (18), a Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados vai discutir a pedagogia da alternância. O encontro acontecerá no plenário Senador Petronio Portela, no Senado, a partir das 10 horas.

A pedagogia da alternância é uma abordagem educacional que busca integrar a educação formal e a educação não formal, através da combinação entre a escola e o mundo do trabalho. De acordo com o deputado Airton Faleiro (PT-PA), essa abordagem é especialmente importante para a educação do campo e pode ser uma alternativa viável para a região Amazônica, levando em consideração as grandes distâncias territoriais.

A discussão sobre a pedagogia da alternância ganha relevância na atualidade, especialmente no contexto da educação na Amazônia. Nessa região, a dificuldade de acesso à educação é um desafio enfrentado diariamente pelos estudantes, que muitas vezes precisam percorrer longas distâncias para chegar à escola.

Um exemplo dessa realidade pode ser observado na Ilha de Combu, no Pará, onde estudantes utilizam barcos como meio de transporte para se deslocarem até a escola. Essa situação expõe a necessidade de estratégias pedagógicas alternativas, capazes de atender às especificidades do meio rural e superar as barreiras geográficas.

A pedagogia da alternância se apresenta como uma solução promissora para esse contexto, pois integra a educação formal e a educação não formal, permitindo que os estudantes vivenciem experiências práticas no meio em que vivem, ao mesmo tempo em que participam das atividades escolares.

A discussão promovida pela Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados é um importante espaço para debater estratégias e políticas públicas que incentivem a implementação da pedagogia da alternância na região Amazônica, visando garantir o acesso à educação de qualidade para todos os estudantes, independentemente de sua localização geográfica.

A expectativa é que, a partir dessas discussões, sejam delineadas propostas e ações concretas para promover a integração entre a educação formal e não formal, contribuindo para a melhoria do ensino e fortalecimento das comunidades rurais amazônicas. É necessário investir em soluções educacionais adaptadas às particularidades da região, buscando sempre a promoção da equidade e o pleno desenvolvimento dos estudantes.

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