Essa queda no IGP-M foi impulsionada principalmente pelo recuo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que apresentou uma queda de 0,44% nessa prévia de outubro, frente à queda de 0,73% registrada em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também apresentou uma deflação, com queda de 0,06%, após registrar alta de 0,12% na primeira prévia do mês anterior.
Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou uma alta de 0,23% nessa prévia de outubro, após registrar uma queda de 0,04% em setembro.
No que diz respeito ao IPC-M, duas das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram queda nessa leitura. A classe de Transportes registrou uma queda de 0,08%, influenciada principalmente pela queda no preço da gasolina, que passou de 5,35% para -1,11%. Já a classe de Alimentação apresentou uma queda de 0,69%, com destaque para a queda no preço das frutas, que passou de -0,33% para -1,53%.
No entanto, outras classes de despesas apresentaram aceleração nessa primeira prévia de outubro. Destaque para a classe de Educação, Leitura e Recreação, que apresentou uma aceleração de 0,53%, e para a classe de Saúde e cuidados pessoais, que teve uma aceleração de -0,01%.
As maiores influências negativas para o IPC-M nessa leitura vieram dos preços da gasolina, batata inglesa, xampu, condicionador e creme, leite tipo longa vida e ovos. Por outro lado, as maiores influências positivas vieram das passagens aéreas, do aluguel residencial, do automóvel novo, do plano e seguro de saúde e das refeições em bares e restaurantes.
Esses são os principais destaques da primeira prévia de outubro do IGP-M, que indica uma desaceleração na queda dos preços em relação ao mês anterior. É importante ressaltar que esses dados são fundamentais para avaliar a evolução da economia e nortear as decisões de políticas monetárias e fiscais do governo.