Médico baiano é assassinado no Rio de Janeiro após ser confundido com miliciano; polícia investiga o caso.

O médico baiano Perseu Ribeiro Almeida foi recebido com aplausos ao chegar para mais um dia de trabalho no Hospital Estadual Prado Valadares, em Jequié, na Bahia. Ele comemorava seu aniversário de 33 anos naquele dia e agradeceu aos colegas antes de subir para o centro cirúrgico. No dia seguinte, Perseu embarcou para o Rio de Janeiro para participar de um congresso de cirurgia internacional, mas infelizmente foi assassinado junto com dois colegas em um quiosque na Barra da Tijuca.

Uma das linhas de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro é de que os três médicos possam ter sido vítimas de um engano. A suspeita é que Perseu Almeida tenha sido confundido com um membro de uma milícia local. Natural de Ipiaú, no sul da Bahia, Perseu seguiu a profissão de médico ortopedista do pai e se especializou em cirurgia do pé e tornozelo em São Paulo. Ele dividia sua residência entre Ipiaú e Jequié, atendendo nos hospitais das duas cidades.

Perseu era conhecido por ser amistoso, tranquilo e dedicado. Sua morte deixou os colegas consternados e o hospital em luto, com bandeiras hasteadas a meio mastro. O médico era considerado um profissional competente e bem preparado tecnicamente. Sua morte prematura também abalou sua família e a comunidade local.

Pacientes também lamentaram a morte de Perseu, elogiando sua competência e humanismo. Ele deixa esposa e dois filhos, e seu corpo será velado em sua cidade natal, Ipiaú. O governador da Bahia e a prefeita de Ipiaú prestaram condolências à família do médico.

A investigação sobre o crime ainda está em andamento e a polícia trabalha com a possibilidade de engano, crime político ou vingança como motivações. A morte de Perseu Almeida e de seus colegas é uma perda irreparável para a comunidade médica e para a sociedade como um todo, que perde um profissional dedicado e qualificado.

Essa triste tragédia levanta importantes questões sobre a segurança dos profissionais de saúde no país, que muitas vezes arriscam suas vidas para salvar vidas. É necessário que as autoridades tomem medidas para garantir a segurança das equipes médicas, especialmente em regiões mais violentas. A morte de Perseu Almeida é um lembrete doloroso de que a violência ceifa vidas indiscriminadamente e que devemos lutar por um país mais seguro para todos.

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