Uma das linhas de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro é de que os três médicos possam ter sido vítimas de um engano. A suspeita é que Perseu Almeida tenha sido confundido com um membro de uma milícia local. Natural de Ipiaú, no sul da Bahia, Perseu seguiu a profissão de médico ortopedista do pai e se especializou em cirurgia do pé e tornozelo em São Paulo. Ele dividia sua residência entre Ipiaú e Jequié, atendendo nos hospitais das duas cidades.
Perseu era conhecido por ser amistoso, tranquilo e dedicado. Sua morte deixou os colegas consternados e o hospital em luto, com bandeiras hasteadas a meio mastro. O médico era considerado um profissional competente e bem preparado tecnicamente. Sua morte prematura também abalou sua família e a comunidade local.
Pacientes também lamentaram a morte de Perseu, elogiando sua competência e humanismo. Ele deixa esposa e dois filhos, e seu corpo será velado em sua cidade natal, Ipiaú. O governador da Bahia e a prefeita de Ipiaú prestaram condolências à família do médico.
A investigação sobre o crime ainda está em andamento e a polícia trabalha com a possibilidade de engano, crime político ou vingança como motivações. A morte de Perseu Almeida e de seus colegas é uma perda irreparável para a comunidade médica e para a sociedade como um todo, que perde um profissional dedicado e qualificado.
Essa triste tragédia levanta importantes questões sobre a segurança dos profissionais de saúde no país, que muitas vezes arriscam suas vidas para salvar vidas. É necessário que as autoridades tomem medidas para garantir a segurança das equipes médicas, especialmente em regiões mais violentas. A morte de Perseu Almeida é um lembrete doloroso de que a violência ceifa vidas indiscriminadamente e que devemos lutar por um país mais seguro para todos.