Desde a semana passada, as prefeituras locais têm adotado medidas preventivas, mas a recomendação agora é para que os moradores em áreas de risco deixem suas casas. A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, pediu à população que busque abrigos ou casas de parentes em locais mais altos da cidade, especialmente próxima à lagoa dos Patos e ao canal São Gonçalo.
Segundo a prefeita, a situação ainda está sob controle, mas há previsões de mudanças climáticas que podem intensificar os ventos e reter a água da lagoa e do canal. A expectativa é que a situação das enchentes atuais seja mais grave do que a registrada em 1941, quando ocorreram as últimas inundações significativas na região.
Em Rio Grande, equipes do Exército e da Marinha estão auxiliando na retirada de moradores das áreas de risco, como Ilha dos Marinheiros e Torotama. Já são cerca de 229 pessoas fora de suas casas, sendo que a maioria encontrou abrigo com amigos e familiares e outros estão em abrigos temporários.
Além disso, os serviços públicos, como a coleta seletiva de lixo e algumas linhas de transporte, estão suspensos devido às condições climáticas. A prefeitura segue monitorando a situação e preparando mais abrigos para receber a população desalojada.
Diante da previsão de chuvas intensas e do potencial extravasamento da lagoa dos Patos, as autoridades locais continuam em alerta e solicitam que a população siga as orientações de segurança e evacuação das áreas de risco.
