A greve tem como objetivo impedir a privatização das linhas do Metrô, da CPTM e da Sabesp. Os sindicatos envolvidos também defendem a realização de um plebiscito para que a população decida sobre o tema. A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, que é filiada ao PSOL, afirmou que quem utiliza água e transporte público tem o direito de opinar sobre a privatização.
O governo de São Paulo adotou algumas medidas para minimizar os prejuízos à população durante a paralisação. Foi determinado ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital. O objetivo é garantir a remarcação de consultas, exames e demais serviços agendados para o dia da greve. O governo garantiu que as linhas concedidas do metrô e trens vão funcionar normalmente em algumas rotas específicas.
Os reagendamentos de consultas nos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) e nos postos do Poupatempo serão garantidos, assim como a reposição e reagendamento das aulas e provas da rede estadual de ensino.
A Justiça determinou que o transporte sobre trilhos funcione em 100% nos horários de pico e em 80% nos demais períodos. Já a Sabesp deve manter 85% do contingente. Caso descumpram essas determinações, os sindicatos estão sujeitos a multas diárias de até meio milhão de reais. A liberação das catracas foi proibida por decisão judicial, devido aos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.
É importante ressaltar que esta notícia não citou sua fonte, portanto é necessário buscar informações adicionais para obter todos os detalhes sobre o assunto.
