De acordo com o deputado, várias empresas privadas demonstraram um “enorme interesse” em investir na instalação de novos aerogeradores no Paraná, sendo Palmas um dos locais mais propícios para essa implantação. Litro destacou que o município apresenta um dos menores índices de desenvolvimento humano do estado e enfrenta dificuldades para implementar políticas públicas.
Para o deputado, a implantação do parque eólico em Palmas trará diversos benefícios, especialmente no que diz respeito à arrecadação de impostos. Ele estima que a energia gerada pelo empreendimento possibilitará um aumento de aproximadamente R$ 60 milhões na arrecadação anual de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do município. Esse montante representaria um importante reforço para os cofres públicos locais, possibilitando investimentos em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura.
A audiência pública será uma oportunidade para debater os impactos do parque eólico em Palmas, tanto os positivos quanto eventuais desafios que possam surgir. Além disso, será uma oportunidade para que representantes das empresas interessadas apresentem suas propostas e esclareçam dúvidas dos parlamentares. A expectativa é que a audiência contribua para a tomada de decisão sobre a viabilidade do empreendimento e os próximos passos a serem seguidos.
A instalação de parques eólicos tem sido uma tendência crescente no Brasil, impulsionada pelo potencial energético do país. A energia eólica é uma fonte limpa e renovável, contribuindo para a redução da emissão de gases de efeito estufa e para a diversificação da matriz energética nacional. Além disso, a implantação desses parques gera empregos e movimenta a economia das regiões em que são instalados.
A audiência pública sobre o parque eólico em Palmas será mais uma oportunidade para o debate sobre o futuro energético do Brasil, buscando soluções que sejam sustentáveis e promovam o desenvolvimento econômico e social das comunidades envolvidas. A expectativa é que os resultados dessa discussão possam subsidiar decisões futuras sobre a implantação de novos empreendimentos eólicos em outras regiões do país.