Durante a reunião, o blogueiro afirmou que só colaboraria com a CPMI quando seus advogados tivessem acesso aos autos acusatórios que pesam contra ele. Ele ainda acrescentou que, até o momento, não sabe os motivos pelos quais está pagando um preço tão alto e sendo alvo de tantas acusações.
Wellington Macedo de Souza foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente no governo anterior, o que levou à sua convocação pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, e pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e deputados Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA) e Duda Salabert (PDT-MG).
A senadora Eliziane Gama aproveitou para ressaltar a fama do blogueiro de divulgar denúncias sem provas na internet, o que já resultou em pelo menos 100 ações judiciais contra ele no Ceará. Essas denúncias infundadas têm causado impacto na reputação de várias pessoas, e é justamente esse aspecto que a CPMI investiga.
A reunião da CPMI ocorreu no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado, e contou com um público atento às declarações do blogueiro. A expectativa era de que ele prestasse esclarecimentos e apresentasse provas sobre suas acusações, porém, diante da decisão de ficar em silêncio, os parlamentares não puderam avançar nas investigações.
A presença de Wellington Macedo de Souza na CPMI despertou a atenção da mídia e da população, uma vez que suas atividades online têm sido disruptivas e causado polêmica. Resta agora aguardar o desdobramento das investigações para entender todo o contexto por trás das suas ações e acusações infundadas.
Dessa forma, a reunião da CPMI do 8 de Janeiro se encerrou com poucos avanços, mas fica claro que a investigação busca desvendar as motivações por trás das denúncias sem provas feitas por Wellington Macedo de Souza e o impacto dessas acusações na vida das pessoas envolvidas. Mais informações serão divulgadas em breve.