Essa reunião bilateral é a primeira entre os dois líderes desde que Lula assumiu o mandato. O Brasil tem adotado uma postura de neutralidade em relação à guerra entre a Ucrânia e a Rússia, assim como outros países como a Índia e a China. Por isso, a expectativa de um encontro entre Lula e Zelenski já existia desde maio deste ano, quando ambos participaram da Cúpula do G7, no Japão. Porém, na época, a dificuldade de agenda acabou impedindo essa reunião.
A expectativa é que o encontro ocorra na parte da tarde, mas ainda não foi divulgado o horário exato. Além disso, as informações sobre os assuntos que serão discutidos também são escassas. No entanto, é provável que a situação na Ucrânia e a busca por soluções pacíficas sejam temas centrais dessa conversa.
Além do encontro com Zelenski, Lula terá uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Nesse evento, os mandatários lançarão uma iniciativa global para promoção do trabalho decente. Essa é uma pauta importante tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos, e a parceria entre os dois líderes pode resultar em ações conjuntas para melhorar as condições de trabalho em ambos os países.
Essa visita de Lula a Nova York marca a oitava vez que ele abre a assembleia da ONU. O Brasil está sendo representado por uma comitiva de 12 ministros, sendo que sete deles participarão de eventos ligados diretamente à assembleia. Os demais ministros têm agendas oficiais na cidade durante essa semana.
Antes do encontro com Zelenski e Biden, Lula já teve encontros com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com o Presidente da Confederação Suíça, Alain Berset. Além disso, o presidente participou de uma reunião com empresários e de um jantar oferecido pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Tudo isso mostra a intensa agenda de Lula durante sua estadia em Nova York. No entanto, ainda é preciso aguardar os desdobramentos e resultados desses encontros internacionais.