O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,14% em agosto, de acordo com dados da FGV.

No mês de agosto, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou uma deflação de 0,14%. Embora tenha apresentado uma redução em relação ao valor negativo de julho (-0,72%), esse resultado ainda reflete a queda de preços no mercado.

No acumulado do ano, o IGP-M apresenta uma deflação de 5,28%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de -7,20%, o que representa uma baixa significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, quando houve uma inflação de 8,59%.

Um dos fatores que contribuíram para a redução do ritmo de deflação do IGP-M foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação do atacado e apresentou uma queda de preços de 0,17% em agosto. No mês anterior, esse subíndice havia registrado uma deflação mais intensa, com uma queda de 1,05%.

Outro subíndice que influenciou a redução da deflação do IGP-M foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Nesse caso, houve um aumento na inflação, passando de 0,06% em julho para 0,24% em agosto.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que acompanha a variação dos preços no varejo, apresentou uma deflação de 0,19% em agosto, após registrar uma inflação de 0,11% no mês anterior. Essa redução na taxa do IPC também contribuiu para a queda geral do IGP-M.

Os resultados do IGP-M indicam que os preços continuam em queda, principalmente no atacado, o que pode indicar uma situação favorável para as empresas que adquirem insumos e mercadorias nesse setor. Por outro lado, a alta dos preços na construção civil pode impactar negativamente o setor.

É importante ressaltar que a deflação pode ser vista como um dado positivo para os consumidores, uma vez que representa uma queda nos preços. No entanto, ela também pode sinalizar uma enfraquecimento na demanda e na economia como um todo, o que pode ser preocupante a longo prazo.

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