Além disso, os parlamentares aprovaram o pedido de um relatório de inteligência financeira sobre Zambelli desde o primeiro dia de janeiro de 2019, que será realizado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
Essas medidas foram motivadas pelas informações fornecidas pelo hacker Walter Delgatti Neto à CPMI em 17 de agosto. O presidente da CPMI, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), afirmou que a pauta foi fruto de acordo, no entanto, a oposição alegou que havia desproporcionalidade a favor do governo.
O senador Marcos Rogério (PL-RO) ressaltou que dos requerimentos aprovados, 51 eram da relatora e da base governista, enquanto apenas seis eram da oposição. Ele destacou que a CPMI é um instrumento de controle político da administração e que deveria ser usado pelas minorias.
Em resposta, o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) apontou que somente cinco requerimentos aprovados eram de parlamentares da base governista, sendo os demais apresentados pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Segundo ele, é natural que a relatora tenha protagonismo na investigação.
Arthur Maia garantiu que tem trabalhado para incluir e aprovar requerimentos da oposição, mas lembrou que a maioria na comissão é da base do governo. Ele afirmou que iria se reunir com lideranças tanto do governo quanto da oposição para tentar construir uma pauta definitiva.
O presidente da CPMI ressaltou a importância de aproveitar as nove reuniões restantes do colegiado, devido aos feriados de setembro e outubro, para ouvir testemunhas. A intenção é apresentar o relatório no dia 17 de outubro.
Essa é a atual situação da CPMI do 8 de janeiro, que busca esclarecer fatos relevantes para a vida pública do país. A expectativa é de que os requerimentos aprovados e as investigações contribuam para uma maior transparência e entendimento dos acontecimentos.