Venezuela desafia Corte Internacional de Justiça e quer anexar Essequibo, provocando tensão com Guiana.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, recentemente condenou as ações do presidente venezuelano Nicolás Maduro, classificando-as como “desesperadas”. As declarações vêm em meio a um crescente impasse entre os dois países vizinhos, relacionado à região de Essequibo.

Ali afirmou que ao desafiar a Corte Internacional de Justiça, a Venezuela está rejeitando a Lei Internacional, a justiça, a moralidade e a preservação da paz e da segurança internacional. Ele ainda acrescentou que a Venezuela se colocou como uma nação fora da lei.

Por outro lado, Maduro defendeu a aprovação da Lei Orgânica que permitirá anexar Essequibo ao território venezuelano, alegando que a maioria da população venezuelana decidiu a favor em um referendo realizado no último domingo. Além disso, o presidente venezuelano também propôs a criação de um Alto Comissariado para a Defesa da Guiana Essequibo, que contaria com a participação de diferentes órgãos do governo venezuelano.

Outra proposta de Maduro foi a implementação de um plano de Assistência Social aos moradores da região, que incluiria a realização de um censo, a distribuição de uma nova carteira de identidade aos moradores e a produção de um novo mapa da Venezuela, já com a anexação de Essequibo, para ser utilizado em escolas e universidades.

O impasse entre os dois países tem gerado preocupações na comunidade internacional, com a possibilidade de um conflito armado na região. Tanto a ONU quanto a União Europeia têm se manifestado a favor de uma solução pacífica para a questão e têm se mostrado dispostas a mediar as negociações entre os dois países.

Vale ressaltar que a região de Essequibo possui recursos naturais significativos, como petróleo e minerais, o que torna a disputa por sua posse ainda mais acirrada. Ambos os países reivindicam a região como parte de seus territórios, o que tem levado a um impasse diplomático de longa data.

Diante desse contexto, a comunidade internacional aguarda atentamente as próximas medidas que serão tomadas pelos governos da Guiana e da Venezuela, na esperança de que a situação seja resolvida de forma pacífica e diplomática.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo