Em relação aos recentes impactos das inundações no Rio Grande do Sul, Haddad destacou a gravidade da situação devido à importância econômica do estado, que representa 8% da riqueza nacional e possui um setor agrícola e industrial significativo. O ministro ressaltou o compromisso do governo em garantir apoio para a reconstrução, classificando a situação como um grande desafio a ser superado.
Haddad também refletiu sobre as dificuldades herdadas pelo governo atual, mencionando os problemas econômicos deixados pela gestão anterior. Para ele, apesar do contexto internacional adverso, o governo tem conseguido lidar com a situação, mesmo diante dos obstáculos impostos por fatores externos, como a política de juros do Federal Reserve dos Estados Unidos.
Outro ponto abordado na entrevista foi a aprovação de uma reforma fiscal e o planejamento de uma transformação ecológica, com foco na preservação ambiental e no desenvolvimento de fontes de energia sustentáveis. Haddad destacou a importância dessas medidas para o futuro do país e para o combate ao desmatamento.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de concorrer à presidência no futuro, Haddad desconversou e afirmou que, no momento, está focado em suas responsabilidades atuais e não pensa em cargos futuros. Para ele, o trabalho à frente do Ministério da Fazenda já é desafiador o suficiente.
Em resumo, a entrevista de Fernando Haddad ao Le Monde trouxe insights sobre a visão do ministro em relação ao cenário econômico e político do Brasil, destacando os desafios presentes e as perspectivas para o futuro.