Vacinas de RNA podem gerar proteínas extras, aponta estudo, mas sem causar danos ao organismo, afirmam especialistas.

Em recente checagem feita pelo Estadão Verifica, o virologista Amilcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou a importância da vacinação como forma de criar uma imunidade controlada contra o vírus sem desenvolver a doença. De acordo com Tanuri, a vacina atua como uma ferramenta fundamental para preparar o sistema imunológico e evitar o contato direto com o vírus.

Além disso, o presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, Carlos Magno Fortaleza, ressaltou uma nova perspectiva sobre o funcionamento das vacinas. Segundo ele, os estudos demonstram que o RNA presente na vacina pode gerar outras proteínas no organismo, proporcionando uma imunidade adicional contra elementos não relacionados ao vírus. Essas proteínas extras não representam riscos de efeitos colaterais, conforme reforçado pelo próprio artigo científico.

O estudo divulgado na revista Nature, realizado por pesquisadores de renome, como Anne Willis e James Thaventhiran, apontou a possibilidade de ajustes nas vacinas de mRNA, sem causar danos ao organismo. Essa descoberta revolucionária abre caminho para o aprimoramento de imunizantes futuros, aperfeiçoando o modelo de produção para focar exclusivamente na proteção contra o coronavírus.

Os cientistas ressaltam a importância das vacinas de mRNA no controle da pandemia da Covid-19 e destacam o potencial dessa tecnologia para o tratamento de várias doenças, como câncer, cardiovasculares e respiratórias. Portanto, os estudos reforçam a segurança e eficácia das vacinas, proporcionando um caminho promissor para o combate a diversas enfermidades.

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