Recentemente, Moraes revelou que recebeu ameaças em decorrência de sua posição contra o golpe. Segundo ele, uma investigação encontrou três planos para atentados contra sua vida. Em uma entrevista ao jornal O Globo, o ministro relatou detalhes das ameaças, dizendo que uma das ideias envolvia o Exército o prendendo e levando-o para Goiânia, a outra previa o descarte de seu corpo durante o trajeto e, por fim, um terceiro plano mais exaltado defendia que ele fosse preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.
Apesar das ameaças, Moraes afirmou que já esperava algo do tipo, dada a postura dos apoiadores do golpe. Ele ressaltou que não poderia esperar outra coisa dos “golpistas criminosos”, mas destacou que nenhuma das ameaças se concretizou, tranquilizando a situação.
O ministro considera que as ações do STF foram fundamentais para evitar o golpe e manter a estabilidade democrática no país. Ele afirmou que a demonstração clara e inequívoca da corte de que não iria tolerar nenhum tipo de golpe foi essencial para prevenir um efeito dominó que geraria caos no Brasil.
A cerimônia para marcar um ano da tentativa de golpe certamente será um momento de reflexão sobre a importância de preservar a democracia e a estabilidade institucional no Brasil. A presença do presidente Lula e do ministro Moraes, que têm sido figuras centrais neste processo, promete dar destaque ao evento e reforçar a mensagem de repúdio ao golpe e de celebração da democracia.
