Quatro ministros do presidente Lula exonerados do cargo para reassumir mandato no Senado e votar indicações no STF e PGR

Na mais recente movimentação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quatro ministros que possuíam mandato de senador foram exonerados entre terça-feira, 12, e esta quarta-feira, 13. As exonerações ocorreram “a pedido” dos próprios ministros, conforme decretos publicados no Diário Oficial da União em uma edição extra nesta terça e na edição regular desta quarta-feira.

Os ministros que foram exonerados são: Wellington Dias, que atuava no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Carlos Fávaro, que estava à frente do Ministério da Agricultura e Pecuária; Camilo Santana, que ocupava o cargo no Ministério da Educação; e Renan Filho, que atuava no Ministério dos Transportes. Com a sua saída dos cargos ministeriais, eles reassumem seus mandatos parlamentares para atuar nesta quarta-feira no Senado, voltando depois aos seus cargos no Poder Executivo.

Além disso, nesta quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tem uma reunião marcada para votar a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como a do subprocurador-geral da República Paulo Gonet para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR). A sabatina de Dino e Gonet na comissão está prevista para começar pela manhã, e a expectativa é que a votação das duas indicações no Plenário da Casa ocorra ainda nesta quarta-feira.

Essas movimentações políticas são acompanhadas de perto pela população e por analistas políticos, uma vez que podem impactar diretamente as decisões e rumos do governo, assim como as futuras políticas públicas do país. Diante desse cenário, a atuação dos ministros tanto no Senado quanto nos órgãos do Poder Executivo é uma fonte de atenção e debate para a sociedade brasileira.

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