Além disso, o presidente Javier Milei anunciou que exigirá que os funcionários públicos trabalhem presencialmente em tempo integral, encerrando o regime de home office. Ele também planeja realizar uma revisão dos contratos e cargos públicos, visando reduzir o número de funcionários que ocupam cargos por motivos políticos, termo que ele denominou como “emprego militante”.
Outra medida controversa anunciada foi a suspensão dos investimentos em publicidade oficial nos meios de comunicação do país por um ano. O objetivo da medida, de acordo com o porta-voz do governo Manuel Adorni, é reduzir os gastos públicos com publicidade e propaganda.
Essas ações têm gerado um intenso debate na sociedade argentina, com críticos apontando a suposta falta de transparência e a nomeação de parentes no governo como práticas condenáveis. Além disso, a exigência de trabalho presencial em tempo integral para os funcionários públicos tem sido alvo de críticas devido às questões relacionadas à pandemia de COVID-19 e à segurança sanitária.
A oposição tem acusado o presidente de utilizar seu poder para favorecer seus interesses pessoais e de adotar medidas autoritárias. Por outro lado, partidários do governo argumentam que as ações visam a promover a eficiência e a reduzir gastos excessivos do governo.
Diante desse cenário, muitos analistas políticos acreditam que as medidas adotadas pelo presidente podem ter um impacto significativo no cenário político e econômico do país. A polêmica em torno da nomeação da irmã do presidente e das demais medidas anunciadas promete continuar a despertar intensos debates e discussões no cenário político argentino nos próximos meses.