A decisão foi bem recebida por organizações de defesa dos direitos dos animais, que há muito tempo têm feito campanha contra o consumo de carne de cachorro na Coreia do Sul. No entanto, a proibição levanta questões sobre o futuro dos cães no país e também sobre o impacto nos criadores que dependem da venda de carne de cachorro para sustentar suas famílias.
A prática de comer carne de cachorro é amplamente enraizada na cultura sul-coreana, mas nos últimos anos tem sido alvo de intensos debates e protestos. A mudança na lei é vista como um passo significativo na direção de uma sociedade mais compassiva em relação aos animais, mas também traz preocupações sobre o impacto econômico nas comunidades que dependem da indústria da carne de cachorro.
Em uma entrevista recente, um dos criadores de cães expressou sua preocupação com o futuro de sua fonte de renda. Ele explicou que o comércio de carne de cachorro é a principal fonte de subsistência de sua família há gerações, e que a proibição terá um impacto devastador em sua vida e na vida de muitos outros criadores.
Além disso, a proibição levanta questões sobre o que acontecerá com os milhares de cães que atualmente estão em fazendas de criação de carne de cachorro. As organizações de resgate de animais alertam que será necessário um esforço coordenado para encontrar lares para esses animais e garantir que eles não acabem sendo abandonados ou sacrificados.
Apesar das preocupações em torno do impacto econômico e logístico da proibição, muitos sul-coreanos veem a mudança na lei como um sinal positivo de progresso em direção a uma sociedade mais compassiva e ética em relação aos animais. Para os defensores dos direitos dos animais, a proibição representa uma vitória significativa e um passo importante na luta contra a crueldade para com os cães na Coreia do Sul.
