Max Guilherme, que já foi segurança pessoal do ex-presidente Bolsonaro, estava detido desde o dia 10 de maio, acusado de participação em um esquema de corrupção envolvendo a contratação de funcionários fantasmas na antiga assessoria de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
A prisão de Max ocorreu no âmbito da operação Lava Jato, que investiga uma série de irregularidades no mundo político e empresarial. A operação já resultou na prisão de diversos políticos e empresários influentes, sendo considerada uma das maiores investigações de corrupção do país.
No entanto, a defesa de Max argumentou que não havia provas suficientes para a manutenção da prisão preventiva e que seu cliente estava colaborando com as investigações, apresentando todas as informações solicitadas pelos investigadores.
Após analisar os argumentos da defesa, o ministro Alexandre de Moraes concordou que não havia justificativa para manter Max Guilherme preso e determinou sua imediata soltura.
Essa decisão do STF é mais um capítulo da longa história envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ex-assessores. Bolsonaro já teve vários colaboradores envolvidos em escândalos de corrupção, o que levanta questionamentos sobre sua conduta pessoal e sua capacidade de escolher pessoas qualificadas e confiáveis para compor sua equipe.
A soltura de Max Guilherme também traz à tona novamente a importância da atuação do STF na garantia do cumprimento das leis e na proteção dos direitos dos cidadãos. Caberá agora aos investigadores comprovarem ou não a participação de Max no esquema de corrupção e se ele deve responder criminalmente pelas acusações. Enquanto isso, a sociedade acompanha atentamente os desdobramentos desse caso que tem grande repercussão política.
