O presidente iraniano Ebrahim Raissi decretou luto nesta quarta-feira e alertou que o ataque contra o hospital em Gaza se voltaria contra Israel e seu aliado norte-americano. Raissi declarou: “As chamas das bombas norte-americanas e israelenses logo vão devorar os sionistas”. Ele também enfatizou que o Irã está de luto pela situação.
Além disso, milhares de manifestantes reuniram-se em Túnis, pedindo que os embaixadores francês e norte-americano retornem para seus países. Os manifestantes afirmaram que franceses e norte-americanos são aliados dos sionistas. Em Istambul, uma multidão se reuniu diante do consulado israelense aos gritos de “Allah Akbar!”, enquanto uma manifestação similar acontecia em frente à embaixada de Israel em Ancara.
No Iraque, manifestantes demonstraram seu ódio na praça Tahir, ao lado das bandeiras palestinas e de diferentes facções xiitas. A ponte que liga a praça Tahir, onde está a embaixada norte-americana, foi cercada de barricadas e um importante dispositivo de segurança para impedir a aproximação dos manifestantes. O primeiro-ministro iraquiano pediu à população que observasse um minuto de silêncio em homenagem às vítimas palestinas.
A Líbia também foi palco de protestos, com centenas de manifestantes atravessando o centro da cidade de Trípoli em direção à praça dos mártires em Misrata. Eles cobriam o rosto com lenços palestinos (keffiyehs) e denunciavam o ataque ao hospital na Faixa de Gaza pelo “inimigo sionista”.
Embora os protestos sejam uma expressão legítima de indignação e solidariedade com o povo palestino, é importante destacar que a violência e os danos a representações diplomáticas não contribuem para a resolução do conflito. É necessário buscar soluções pacíficas e diplomáticas que possam levar à paz na região. A comunidade internacional deve se unir para buscar uma solução justa e duradoura para o conflito israelo-palestino.
