Uma de suas seguidoras a orientou a buscar ajuda médica, pois havia percebido que Caroline poderia estar sofrendo de depressão pós-parto. Essa seguidora já havia enfrentado ela mesma um quadro severo de depressão pós-parto. O conselho da seguidora foi decisivo para Caroline, que procurou um médico, passou por avaliações e foi diagnosticada com depressão pós-parto.
A depressão pós-parto, que pode ocorrer após o nascimento de um filho, é um problema que afeta muitas mulheres em todo o mundo. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com 23,9 mil mães apontou que 26,3% sofreram de depressão pós-parto, sendo um número superior aos levantamentos internacionais que apontam que entre 10% e 20% das mães enfrentam esse problema.
Caroline relata que no período em que os gêmeos nasceram, estava exausta, sem dormir e cansada de amamentar. Ela e o marido moravam em Toronto, com pouca rede de apoio devido às medidas contra a pandemia de Covid. Seu relato no Twitter retratava seu desespero e angústia em relação à maternidade.
Amanda, uma seguidora que também enfrentou um quadro de depressão pós-parto, entrou em contato com Caroline para ajudá-la. Amanda enfrentou a depressão pós-parto logo após o nascimento de sua filha, vivendo momentos de grande ansiedade e pensamentos suicidas.
Caroline, após receber a ajuda da seguidora e buscar tratamento médico, relata que conseguiu superar a depressão pós-parto. Ela defende que é fundamental abordar o tema e lamenta que algumas mulheres escondam o problema e evitem buscar ajuda. Nas redes, Caroline fala com frequência sobre a depressão pós-parto e incentiva a denúncia de casos e a busca por ajuda.
Portanto, a história de Caroline e Amanda serve como alerta para a importância do trato e da visibilidade da depressão pós-parto, um tema que infelizmente ainda é alvo de tabus e que muitas vezes é ignorado quando se trata da saúde da mulher. O apoio mútuo entre as mulheres e a busca por ajuda profissional são fundamentais para superar essa situação.