Ao todo, foram registradas 132 candidaturas LGBT+ e 18 nomes aliados à causa, sendo a maioria concorrendo às cadeiras das câmaras municipais e três disputando o cargo de prefeito. Entre as cidades com maior número de candidaturas LGBT+, São Paulo se destaca com 34 candidatos, seguida pelo Rio de Janeiro, com 22, e Paraná, com 14. A maior parte dos candidatos (94) afirmou se identificar à esquerda no espectro político.
O Partido dos Trabalhadores (PT) lidera a quantidade de candidaturas LGBT+, com 46 registradas, seguido pelo Psol, com 25, e pelo PDT, com 18. Outros partidos como PSB, Rede, Podemos, PV, MDB, PP, Cidadania, PCdoB, PSDB, Solidariedade, Republicanos, Agir, União Brasil e PMB também apresentaram candidaturas ligadas à pauta dos direitos LGBT+.
O programa Voto Com Orgulho, coordenado por Cláudio Nascimento, diretor de Políticas Públicas da Aliança Nacional LGBTI+, tem como objetivo aumentar a representatividade da comunidade LGBT+ nos espaços legislativos municipais. A expectativa é de que o número de candidaturas eleitas alinhadas à causa cresça em comparação com as eleições municipais passadas.
O presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, ressalta que o Voto com Orgulho não tem preferência ideológica e busca oferecer um espaço de cooperação e solidariedade para que as pessoas LGBT+ e seus aliados tenham representação nos espaços de poder público. Algumas legendas, no entanto, ainda não registraram candidaturas LGBT+ em suas fileiras, como PRD, PL, Novo, PCB, PCO, UP, PSTU, Avante, PRTB, DC e Mobiliza.
