O crime que chocou a população em 2012 envolveu um estupro coletivo contra cinco mulheres durante uma festa de aniversário que acabou em tragédia, com duas vítimas fatais. Santos, juntamente com outros seis acusados, foi condenado a penas que variavam entre 26 e 44 anos de prisão em um julgamento realizado em 2014.
O mentor do crime, no entanto, recebeu uma sentença ainda mais rigorosa, totalizando 108 anos e dois meses de prisão por diversos crimes, incluindo dois homicídios, cinco estupros, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de arma e lesão corporal. Sua fuga em 2020 da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes só aumentou a intensidade da caçada policial.
O delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo, expressou sua satisfação pela prisão do acusado, descrevendo-a como uma “questão de honra” para a instituição. Ele ressaltou o trabalho incansável das autoridades paraibanas e o apoio fundamental da Polícia Civil do Rio de Janeiro na localização e captura de Santos durante o mês das mulheres.
Essa importante ação policial, que encerrou a saga de um dos criminosos mais perigosos da região, certamente entrará para a história da cronica policial paraibana. A população agora aguarda pelos desdobramentos do caso na justiça, esperando que a punição seja condizente com a gravidade dos crimes cometidos por Eduardo dos Santos.
