Em uma troca de mensagens divulgada nas redes sociais, Dilma respondeu a uma pergunta sobre sua forma de viajar, afirmando: “Lógico, querida. Eu sou presidente de banco, querida. Ou você acha que presidente de banco viaja como?”. Essa declaração causou alvoroço e gerou comentários negativos por parte de algumas figuras conhecidas da política brasileira.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara dos Deputados, expressou sua opinião sobre o assunto de forma ácida, chamando Dilma de “Dilmarrogância” e culpando-a pela crise econômica enfrentada pelo Brasil durante seu governo. Ele disse: “Quase quebrou o Brasil, mas agora posa de presidente de banco internacional, como se fosse por sua competência”.
Vale destacar que Dilma foi escolhida como candidata única por Luiz Inácio Lula da Silva e permanecerá no cargo de presidente do Banco dos Brics até julho de 2025, completando o mandato brasileiro. A ex-presidente substitui o diplomata e economista Marcos Troyjo, que era membro da equipe do ex-ministro da Economia Paulo Guedes.
O Banco dos Brics é formado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável nos países-membros e em outras economias emergentes. O órgão é conhecido por conceder empréstimos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento em diversas regiões do mundo.
Essa notícia ressalta a importância e o impacto das decisões políticas e econômicas, além de evidenciar a relação entre figuras políticas e instituições financeiras internacionais. A atuação de ex-governantes em funções desse tipo também abre espaço para debates sobre a continuidade das carreiras dessas figuras após o término de seus mandatos.