Diplomata aposentado é acusado de auxiliar Cuba na derrubada de aviões dos Irmãos ao Resgate em 1996.

Ex-embaixador dos EUA revela informações comprometedoras sobre ajudar Cuba a abater aviões

Uma bombástica revelação veio à tona envolvendo um ex-diplomata dos Estados Unidos, que teria mencionado que Cuba logrou abater dois aviões desarmados enviados pelo grupo de exilados conhecido como Irmãos ao Resgate. Segundo as denúncias, quatro opositores ao governo de Castro foram mortos em 1996 durante o incidente. O diplomata aposentado em questão é um admirador declarado do ex-presidente Donald Trump, que assumiu uma linha dura em relação a Cuba, o que surpreendeu ex-colegas e amigos.

De acordo com as informações, não há nenhuma prova de que o ex-diplomata tenha ajudado diretamente os cubanos na operação militar. As relações diplomáticas entre Washington e Havana foram restabelecidas em 2014, após meio século de atritos da Guerra Fria. No entanto, o governo Trump reimpos as sanções a Cuba e, em 2021, o redesignou como Estado patrocinador do terrorismo. Já a gestão Biden tentou restaurar algumas concessões da era Obama.

Nascido na Colômbia, o diplomata em questão foi criado em um lar de classe trabalhadora na cidade de Nova York. Ele obteve uma sucessão de diplomas em Yale, Harvard e Georgetown, antes de ingressar no serviço estrangeiro. Durante sua carreira, ele foi o principal diplomata dos Estados Unidos na Argentina entre 1997 e 2000 e também atuou como embaixador na Bolívia. Um dos episódios mais controversos de sua carreira foi a intervenção na corrida presidencial boliviana de 2002, quando alertou que Washington cortaria a assistência ao país sul-americano se elegesse Evo Morales.

Não é a primeira vez que um ex-funcionário do Departamento de Estado é implicado em atividades comprometedoras relacionadas a Cuba. Em 2010, um ex-funcionário foi condenado à prisão perpétua por fornecer informações confidenciais ao país caribenho. Além disso, uma ex-analista de inteligência de defesa norte-americana foi condenada por espionagem para Cuba e posteriormente libertada da prisão.
Apesar de todas as acusações, o ex-diplomata aposentado negou qualquer envolvimento em ajudar Cuba a abater aviões. A situação certamente colocou em xeque a credibilidade das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, bem como a conduta dos diplomatas norte-americanos em relação ao país caribenho. A repercussão dessas denúncias certamente trará consequências para as relações internacionais entre ambos os países.

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