Entretanto, aliados de Lula aconselham que ele não participe da posse, sugerindo que o futuro presidente argentino já o rotulou como corrupto e afirmou que não se reuniria com ele caso fosse eleito. Apesar disso, Milei enviou uma carta convidando Lula para a posse, mas interlocutores do ex-presidente acreditam que é necessário aguardar mais para saber se ele pode ser confiável.
Existe o temor de que Lula seja alvo de xingamentos e vaias por parte dos apoiadores de Milei durante a cerimônia de posse, o que faz com que os aliados do ex-presidente defendam que ele espere uma oportunidade mais controlada para se encontrar com o argentino. Dentro do Itamaraty, há a crença de que a ida à posse de Milei poderia acontecer mediante algumas garantias do grupo do presidente eleito, como a realização de um encontro bilateral e a segurança de que Lula não sofreria hostilidades durante o evento.
Em outra frente, a advogada Gabriela Araujo, junto com outras profissionais da área, homenagearam a ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lôbo, em um jantar realizado em São Paulo. O evento contou com a presença de figuras públicas e representantes de diversos setores da sociedade.
O desenrolar dos acontecimentos entre Brasil e Argentina tem sido marcado por idas e vindas nas negociações, causando apreensão e incerteza sobre a presença de Lula na posse de Milei. Enquanto isso, os bastidores da política e sociedade brasileiras seguem movimentados, acompanhando de perto os desdobramentos dessas negociações diplomáticas.
