O incidente ocorreu quando o avião da guarda costeira japonesa se dirigia para o aeroporto de Niigata, na costa oeste do Japão, para prestar auxílio às vítimas de um terremoto recente. Cinco dos seis tripulantes do avião estão desaparecidos, gerando uma grande comoção e preocupação por parte das autoridades e familiares das vítimas.
Todas as pistas do aeroporto Haneda foram fechadas após o acidente, causando transtornos e interrupções nas operações aéreas no local. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, solicitou que as agências competentes coordenem esforços para fornecer rapidamente esclarecimentos sobre o ocorrido, a fim de acalmar a população e assegurar que medidas estão sendo tomadas para evitar futuros incidentes similares.
A Japan Airlines confirmou que seu avião colidiu com a aeronave da guarda costeira logo após o pouso, de acordo com a agência de notícias Kyodo. O Ministério dos Transportes do Japão está conduzindo uma investigação rigorosa para determinar as causas do acidente e responsabilidades das partes envolvidas.
O Japão não vivencia um grave acidente de aviação comercial há décadas, sendo o último incidente marcante registrado em 1985, quando um jumbo JAL voando de Tóquio para Osaka caiu na região central de Gunma, resultando na trágica morte de 520 passageiros e tripulantes. Tal desastre destacou-se como um dos mais mortíferos do mundo envolvendo um único voo, deixando uma marca indelével na memória coletiva do país.
Conforme mais detalhes emergirem sobre o acidente recente, é crucial que as autoridades japonesas e as companhias aéreas envolvidas priorizem a transparência e a responsabilidade, a fim de reconstruir a confiança do público e garantir que medidas eficazes sejam implementadas para prevenir futuras tragédias.