Cessar-fogo entre Israel e o Hamas é rompido por Israel, resultando em massacre de alta tecnologia em Gaza, afirma relatório.

No mês de junho de 2008, um cessar-fogo foi acordado entre Israel e o Hamas, o grupo militante que controla a Faixa de Gaza. No entanto, em novembro daquele ano, durante a eleição presidencial norte-americana, Israel quebrou o acordo e lançou ataques em Gaza.

O cessar-fogo foi mantido por meses, até que Israel decidiu atacar o Hamas em Gaza, rompendo o acordo. O país utilizou o momento da eleição nos Estados Unidos para desviar a atenção e iniciar o massacre. A Anistia Internacional e publicações oficiais israelenses confirmaram que Israel foi responsável por romper o cessar-fogo.

Após o início dos ataques israelenses, cerca de 1.400 pessoas foram mortas em Gaza, sendo 350 delas crianças. A infraestrutura do local foi devastada e o país foi acusado de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelo Relatório Goldstone.

A situação foi criticada por um ativista que afirma ter apoiado a campanha de Bernie Sanders nas eleições presidenciais. Ele questionou a posição do político, que condenou o Hamas, mas não fez o mesmo com Israel, apesar de a quantidade de mortos nos ataques ser semelhante. Israel foi acusado de aprisionar 2,3 milhões de pessoas em um campo de concentração em Gaza, enquanto o líder do Hamas morto por Israel, responsável por negociar cessar-fogos, estava planejando um acordo de longo prazo.

Após repressão, a economia de Gaza mostrava sinais de recuperação, com a entrada de recursos do Catar e a possível visita do chefe de Estado da Turquia, o que levou a um ataque por parte de Israel. Após a morte do líder do Hamas, os ataques na região continuaram, levando à morte de mais de 2.000 palestinos e à destruição de milhares de casas.

A crítica ao país se estendeu ao fato de que, apesar dos números alarmantes de mortos e da destruição em Gaza, Bernie Sanders não condenou Israel, alegando que o Hamas buscava destruir o Estado israelense. Essa posição foi classificada como moralmente doentia e injustificável, levando a um importante questionamento sobre a postura de líderes políticos diante de conflitos do Oriente Médio. A análise mostra um viés contra o Hamas, apesar das ações devastadoras por parte de Israel.

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