Além disso, sua atuação na Guerra do Vietnã é vista como um exemplo de sua frieza e indiferença. Mesmo reconhecendo a derrota americana, ele avalizou o bombardeio no norte do Vietnã antes da saída das tropas, apenas para disfarçar a atmosfera de derrota. Como afirmou o colunista Josias de Souza, “Nem a morte lava essa biografia. Sem prejuízo dos méritos intelectuais do personagem e da importância dele, não dá para santificá-lo”.
Esses episódios polêmicos da carreira de Kissinger continuam a ser objeto de debates e reflexões, mesmo após sua morte. O impacto de suas ações durante seu tempo como secretário de Estado dos Estados Unidos é inegável e continua a gerar controvérsia.
Sua aliança com ditaduras sul-americanas e seu apoio à Operação Condor deixaram marcas profundas e controversas em sua carreira política. Da mesma forma, sua atuação na Guerra do Vietnã, embora reconhecendo a derrota americana, é vista como um exemplo de sua frieza e indiferença.
A morte de Kissinger não parece ter amenizado a controvérsia em torno de sua biografia. Sua importância intelectual e política é indiscutível, mas seus atos controversos continuam a ser tema de debates e reflexões.
O legado controverso de Kissinger coloca em questão a forma como ele será lembrado e celebrado no futuro. Seus feitos parecem impossíveis de serem santificados, deixando um legado ainda mais complexo e controverso.
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