Brasil trabalhará por cessar-fogo em conflito entre Israel e Palestina, afirma Lula em reunião do G20.

O Brasil está em luto diante do conflito entre Israel e Palestina, que tem resultado na violação contínua dos direitos humanitários e causado a morte de milhares de civis inocentes, especialmente mulheres e crianças. Essa comovente realidade foi destacada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou o compromisso do Brasil em trabalhar pelo estabelecimento de um cessar-fogo permanente. Além disso, Lula pediu pela entrada da ajuda humanitária em Gaza e pela libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas.

Em suas declarações, Lula enfatizou a importância de que a comunidade internacional se engaje na construção de dois estados independentes, um para Israel e outro para a Palestina, que possam coexistir lado a lado em segurança e harmonia. Ele alertou para a necessidade de harmonia, destacando que crises como a atual podem se multiplicar se não houver esforços para a resolução do conflito.

Além disso, o ex-presidente ressaltou que a crescente fragmentação, juntamente com a formação de blocos protecionistas, a destruição ambiental e as guerras, podem levar a um cenário de instabilidade geopolítica com consequências imprevisíveis para a estabilidade internacional. Lula participou da reunião de Sherpas, com vice-ministros de finanças e representantes de Bancos Centrais do G20, em Brasília, onde também reforçou a necessidade do combate às desigualdades, que são apontadas por ele como a raiz de muitos dos problemas enfrentados atualmente.

O ex-presidente também fez um apelo por uma nova globalização que combata a desigualdade, tenha compromisso com as causas ambientais e represente a diversidade. Ele criticou a atual formação do Conselho de Segurança da ONU, apontando que apenas cinco países têm poder de veto, o que limita a representatividade e a capacidade de ação do órgão.

As declarações de Lula refletem a preocupação do Brasil com a situação no Oriente Médio e reforçam o compromisso do país em buscar soluções pacíficas e justas para conflitos internacionais. Além disso, as palavras do ex-presidente evidenciam a importância de um engajamento global na promoção da paz e dos direitos humanos.

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