Brasil consegue financiamento de US$ 1 bilhão para pequenas empresas com aval do Novo Banco de Desenvolvimento, desmentindo boatos

No mês de abril, o Senado aprovou o Projeto de Resolução PRS 44/2023, que autorizou o Brasil a realizar um empréstimo de até US$ 1 bilhão com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como o “banco do Brics”. Este empréstimo visa financiar o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), criado em 2020 para reduzir os impactos econômicos da pandemia da Covid-19, e auxiliar microempreendedores individuais, micro, pequenas e médias empresas brasileiras.

No entanto, um vídeo que circulou nas redes sociais no mês de outubro contesta a destinação dos recursos do empréstimo, insinuando que o governo brasileiro teria obtido o crédito sem um propósito específico e com intenções duvidosas. O governo federal, por sua vez, negou essa afirmação, garantindo que o empréstimo será pago ao longo de 30 anos, com juros de 1,64% ao ano.

Além disso, alegações de que a imprensa brasileira não teria dado publicidade suficiente à aprovação do crédito não se sustentam, já que veículos como O Globo, Gazeta do Povo, Folha de S. Paulo e Correio Brasiliense cobriram o acordo entre o Brasil e o NDB.

O Novo Banco de Desenvolvimento foi criado em 2015, após a realização da 6ª edição da cúpula do Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante este evento, os países do bloco assinaram a criação do NDB, com o objetivo de subsidiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento, tanto públicos como privados.

Assim, com a aprovação do PRS 44/2023 e o empréstimo autorizado pelo Novo Banco de Desenvolvimento, o governo brasileiro busca garantir o suporte financeiro necessário para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, beneficiando microempreendedores e pequenas empresas em meio aos desafios econômicos provocados pela pandemia da Covid-19.

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