Na entrevista, Kassab mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), “garantem diálogo entre esquerda e direita”. A mensagem compartilhada por Bolsonaro refutou esse posicionamento, acusando Kassab de agir como “ventríloquo de toda a podridão da esquerda” para manter seus três ministérios no governo Lula.
No entanto, não foi possível determinar se a mensagem foi redigida pelo ex-presidente ou apenas repassada por ele. Após o contato do Painel com a assessoria de Bolsonaro, a mensagem foi apagada. Esta não é a primeira vez que o ex-presidente se manifesta contra o presidente do PSD. Em entrevista à revista Oeste, Bolsonaro já havia afirmado que Kassab “representa o caráter do velho político brasileiro”.
É importante ressaltar que Kassab é secretário de Governo da gestão Tarcísio, e que o PSD tem o comando de três pastas na Esplanada do petista. A relação entre Bolsonaro e Kassab tende a permanecer tensa, considerando as divergências políticas e as provocações mútuas.
Esse episódio evidencia as disputas e rivalidades políticas que permeiam o atual cenário brasileiro. A troca de acusações e críticas públicas entre lideranças partidárias reflete a polarização e a falta de diálogo entre diferentes espectros políticos. A atitude de Bolsonaro em compartilhar a mensagem critica, mais uma vez, traz à tona as tensões e antagonismos que marcam a política nacional.
A repercussão dessa atitude de Bolsonaro e as respostas de Kassab e do PSD devem continuar a gerar debates e alimentar a divisão política no país. Acompanhar o desenrolar desse episódio torna-se essencial para compreender as dinâmicas do jogo político e as estratégias adotadas pelas lideranças partidárias em meio a esse cenário conturbado.
