Em comparação, a Boeing divulgou que entregou 528 aeronaves em 2023 e registrou 1.314 novos pedidos líquidos. O presidente-executivo da Airbus, Guillaume Faury, afirmou estar confiante de que a empresa alcançará a meta de montagem de 75 jatos da família A320neo por mês em 2026.
Apesar do aumento dos pedidos em meio à forte demanda por viagens, Faury não acredita que a Airbus recuperará seus níveis recordes de entrega de 2019, cerca de 870 aviões, ainda este ano. A expectativa é que a empresa apresente as metas para 2024 em fevereiro.
Christian Scherer, presidente-executivo do negócio principal de aeronaves comerciais da Airbus, destacou que a aviação se recuperou mais rapidamente do que o esperado da pandemia da Covid-19, especialmente para aeronaves de grande porte. Segundo Scherer, a Airbus está com capacidade esgotada até o final da década para jatos de corredor único e até 2028 para aeronaves de fuselagem larga.
Além disso, o executivo reafirmou que o A321XLR, o jato de corredor único mais recente e de maior alcance da empresa, terá sua primeira entrega no segundo trimestre. No entanto, a concorrente Boeing sofreu críticas ao seu controle de qualidade após um incidente envolvendo uma aeronave modelo 737 Max 9. A tampa de uma porta foi arrancada em pleno voo, mas não houve feridos, e o incidente está sendo investigado pelas autoridades da aviação civil nos Estados Unidos. Este episódio pode impactar a reputação da Boeing no setor da aviação.
O presidente-executivo da Airbus, Faury, destacou que a situação na cadeia de suprimentos ainda é tensa, mas está melhorando gradualmente, e a empresa continua a aumentar o ritmo de produção para 2024. Assim, a Airbus segue mantendo sua liderança no mercado de aviação comercial, com projeções otimistas para os próximos anos.