Repórter São Paulo – SP – Brasil

Comissão especial analisa PEC que amplia imunidade tributária para entidades religiosas e partidos políticos sem fins lucrativos.

Nesta terça-feira (12), a comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/23, que amplia a imunidade tributária concedida a entidades religiosas, partidos políticos, sindicatos e instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos, realizou uma audiência pública com representantes de entidades religiosas. O debate foi solicitado pelo deputado Fernando Máximo (União-RO), que é o relator da proposta.

Atualmente, a Constituição Federal estabelece que o governo só é impedido de cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais dessas entidades. A PEC busca ampliar essa vedação para a aquisição de bens e serviços necessários à formação do patrimônio, à geração de renda e à prestação de serviços.

Durante a audiência pública, os representantes das entidades religiosas tiveram a oportunidade de expressar suas opiniões e argumentos em relação à proposta. O objetivo do encontro foi promover um debate amplo e democrático sobre a PEC, visando a análise de todos os aspectos envolvidos na questão da imunidade tributária para essas instituições.

Um dos pontos de destaque da proposta é a ampliação da imunidade para a aquisição de bens e serviços necessários à geração de renda e à prestação de serviços. Essa medida pode ter um impacto significativo na forma como as entidades religiosas e outras instituições sem fins lucrativos lidam com suas atividades financeiras e patrimoniais.

A reunião, que teve início às 14h30, ocorreu no plenário 4 e contou com a participação de diversas lideranças religiosas e representantes do setor. A discussão prometeu abordar todos os pontos relevantes da proposta, visando promover um debate qualificado e esclarecedor sobre o tema.

É importante ressaltar que a decisão sobre a PEC 5/23 terá impacto direto na forma como as entidades religiosas e outras instituições sem fins lucrativos lidam com questões tributárias e financeiras. Portanto, a realização da audiência pública foi um passo fundamental para garantir que todas as perspectivas e opiniões sejam consideradas no processo de análise e votação da proposta.

Da Redação – RL

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