De acordo com informações da Polícia Federal, o próprio presidente da Câmara dos Deputados estava na lista de autoridades monitoradas. Durante a entrevista, Lira ressaltou que teve acesso às informações como qualquer cidadão e demonstrou preocupação com a situação. Além disso, ele comparou o caso do deputado federal Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin durante os monitoramentos, ao do deputado André Janones, em relação aos processos no Conselho de Ética da Câmara. Lira enfatizou a importância de seguir as diretrizes do regimento interno ao julgar casos que ocorreram antes do mandato em questão.
A postura crítica e cautelosa adotada por Arthur Lira em relação ao escândalo da Abin demonstra a preocupação das autoridades com a proteção da privacidade e dos direitos dos cidadãos. As investigações sobre o monitoramento ilegal de autoridades são fundamentais para garantir a transparência e a ética nas instituições públicas. A atuação do presidente da Câmara dos Deputados neste caso reflete a importância de se preservar a integridade das instituições e respeitar as normas democráticas.