A problemática da falta de agilidade no agendamento de consultas também se estende a outras unidades de saúde, como Jardim Romano, São Miguel, Jardim Helena e Itaim Paulista. Segundo Vânia de Oliveira, moradora do Jardim Maia, a falta de fiscalização por parte da prefeitura é um dos fatores que contribuem para essa situação. A gestão das unidades de saúde por OSSs (organizações sociais de saúde) também é apontada como um obstáculo, já que torna difícil a programação de consultas com antecedência.
A história de Merquizedeque Alves, aposentado de 67 anos, é um exemplo do descaso enfrentado pelos moradores da região. Ele relata aguardar há cinco anos por uma vaga para realizar uma cirurgia na próstata, sendo constantemente desencontrado de datas para exames e consultas. Nas redes sociais, a insatisfação dos moradores com a gestão municipal da saúde é evidente, com críticas à falta de eficiência e priorização de obras eleitoreiras.
Diante desse cenário, a população do extremo leste de São Paulo clama por melhorias no sistema de saúde da região, ressaltando a necessidade de um atendimento mais ágil e eficiente. Os relatos de Thiago Vinicius Ribeiro, marceneiro, e Manoel Paulo de Souza Filho, aposentado, refletem o sentimento de abandono e descaso vivenciado pelos moradores, que enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos de saúde. A cobrança por soluções urgentes para esse problema é uma demanda que não pode mais ser ignorada pelas autoridades responsáveis.
