Nos bastidores, aliados de Elmar temem que a aproximação do líder da União Brasil com o governo e com o PT não seja suficiente para garantir sua candidatura. O temor se estende à possibilidade de o governo apoiar outro nome na disputa, o que poderia enfraquecer a posição de Elmar.
O deputado, por sua vez, minimiza a situação e confia na consolidação de sua candidatura pelo PT da Bahia, mesmo diante das divergências regionais que causaram seu veto entre petistas baianos durante a transição do governo. A busca por apoio de partidos de esquerda, como PT, PSB, PDT e PV, tem sido uma estratégia de Elmar para conquistar uma ampla base de apoio na disputa pelo cargo na presidência da Câmara.
A antecipação da eleição da Mesa Diretora, prevista para fevereiro, e a movimentação de Elmar em busca de apoio de outros partidos têm gerado controvérsias e contrariedades entre seus adversários, como Lira. A escolha de Elmar como sucessor de Lira ainda não é consenso entre os parlamentares, mas sua firmeza e respeito aos partidos que integram o bloco têm sido destacados como características positivas para a condução do cargo.
A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados promete ser acirrada nos próximos meses, com Elmar Nascimento buscando consolidar sua candidatura e conquistar o apoio necessário para se tornar o próximo líder da Casa.