Nascido em 1896 na Ucrânia, Warchavchik se formou em Roma, Itália, e foi influenciado pelas ideias do futurismo italiano, Le Corbusier e a escola Bauhaus. Chegou ao Brasil em 1923 e, um ano após a Semana de Arte Moderna, tornou-se uma figura influente na arquitetura nacional. Em 1925, publicou um manifesto da arquitetura modernista no Brasil, criticando ornamentos desnecessários e defendendo a modernização na construção de edifícios.
Um de seus projetos mais emblemáticos foi a primeira casa modernista de São Paulo, construída em 1927 na Vila Mariana para sua família. Com influências europeias e a preocupação com a funcionalidade, Warchavchik revolucionou a arquitetura brasileira. Ele também foi responsável pela primeira casa modernista do Rio de Janeiro, em Copacabana, com características marcantes como ângulos retos, boa iluminação e utilização de materiais nacionais.
Além disso, Warchavchik lecionou arquitetura no Rio de Janeiro e influenciou figuras importantes como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Sua obra se destacou pela linearidade, funcionalidade e preocupação com os custos, projetando desde mansões a casas para operários. Seus projetos variavam de museus a conjuntos de sobrados, contemplando diversas classes sociais e refletindo sua visão modernista na arquitetura.
Gregori Warchavchik deixou um legado duradouro na arquitetura brasileira, influenciando gerações futuras e contribuindo para a consolidação do movimento modernista no país. Sua abordagem inovadora e despojada continua a inspirar arquitetos e admiradores até os dias atuais.